A reversão de Vasectomia: como é feita?
A reversão de vasectomia é realizada com utilização de magnificação de imagens com auxílio de microscopia/ lupas de magnificação, uma vez que, as estruturas operadas são bastante delicadas.
Realizada em ambiente hospitalar, para maior conforto e segurança do paciente. Utilizando-se raquianestesia e sedação, com alta hospitalar em 24 horas.
Reversão de Vasectomia dá certo?
Sim, ela tem grande chance de dar certo!
Porém, o potencial de fertilidade do homem vai caindo proporcionalmente ao tempo em que ele foi vasectomizado: até 3 anos tem chance de obter espermatozoides no ejaculado em 97% e taxa de gravidez de 78%; de 3-8 anos taxa de gravidez de 53% e entre 8-14 anos taxa de gravidez é de 44%.
Isto acontece porque os testículos continuam a produzir espermatozoides que não saem mais na ejaculação. Estes (espermatozoides) morrem e são absorvidos pelo organismo. Formando-se substâncias no sangue contra eles. Estas substâncias são conhecidas por anticorpos (anticorpos: “antiespermatozoides”).
Se o paciente se submete à reversão da vasectomia e tornam os deferentes (canal bilateral que leva os espermatozoides dos testículos até a próstata) viáveis à passagem dos espermatozoides, a parte mecânica fica adequada, porém a qualidade dos espermatozoides ainda estaria prejudicada, uma vez que, existem os anticorpos (“antiespermatozoides”) e parte dos espermatozoides poderia ser danificada e ficar sem condições de fecundar o óvulo da mulher.
Porém ainda seria uma boa forma de busca pela paternidade. Sem tratamento com hormônios para a mulher e sem necessidade de congelar e manter os embriões. Além de não ter o conflito ético/religioso do descarte dos embriões não utilizados.
Alguns milhões de espermatozoides ainda podem permanecer saudáveis e aptos à fecundação. Sem, necessariamente, aumentar o risco paterno de alterações genéticas para o feto.
A reversão da vasectomia deve sempre ser cogitada e discutida como primeiro método para um casal que deseja ter filhos e o homem é vasectomizado.