O Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Criada em 1986, pela Lei Federal 7.488, a data inaugura a normatização voltada para o controle do tabagismo como problema de saúde coletiva. Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 10% dos brasileiros fumam, cerca de 20 milhões de pessoas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 20% das pessoas do mundo fumam, e um em cada cinco desses indivíduos não sabe que existe uma relação entre o vício em cigarros e doenças como o câncer ou as do sistema cardiovascular.
Outro dado alarmante da OMS mostra que 7 milhões de pessoas morrem por ano no mundo devido a doenças causadas pelo tabaco e 12% são fumantes passivos. No Brasil, são 400 mortes por dia (ou 146 mil por ano) decorrentes do tabagismo. No caso do câncer, o fumo é responsável por provocar ou aumentar o risco de ter a doença.
O câncer de bexiga é um dos exemplos onde o tabagismo é um dos fatores de risco. Nos cigarros convencionais há quase cem substâncias cancerígenas, entre elas monóxido de carbono, amônia, formaldeído, alcatrão e nicotina, sendo esta última substância a mais perigosa em termos cancerígenos. Ao parar de fumar o paciente tem benefícios perceptíveis em sua saúde e o risco de desenvolver câncer diminui com o passar dos anos.